domingo, 3 de julho de 2011

Banda Larga: Valores do mercado compensam mais do que banda larga popular

Com o anúncio do governo de começar a implantação do Projeto Nacional de Banda Larga dentro de 90 dias, para as cidades  onde as empresas telefônicas participantes do acordo já atuam, agora surgem críticas à decisão firmada entre as partes. A primeira dela diz respeito à própria relação entre o custo e o benefício do pacote que será vendido, pois o preço existente hoje no mercado não difere muito do estipulado pelo governo, por R$35,00.
Como o limite de download foi definido como 300MB por mês, isso quer dizer que o internauta terá a liberdade de baixar cerca de 70 músicas ou dois vídeos com 30 minutos cada, aproximadamente. Ao pensar que outros planos de internet permitem o download ilimitado, não se sabe até que ponto o PNBL será realmente vantajoso para o cidadão. No caso da Telefônica, a empresa já conta com um pacote por R$29,80 na cidade de São Paulo, e a taxa de download é de 10GB por mês.
A diferença entre a empresa e o plano do governo é de 10 vezes a mais do que aquilo que foi estipulado para o Projeto. Além disso, a empresa é uma das contempladas para vender a banda larga popular. Com um plano que custa quatro reais maia caro para o internauta, a Oi vende um pacote com a mesma velocidade de 1mbps, mas a franquia de download é ilimitada.
No caso desta empresa, com R$10,00 o cliente pode adquirir uma internet com o dobro da velocidade. Ainda, o mercado corre o risco de as empresas terem como base o plano do governo e pararem de vender os seus originais.

Digo eu: Esse é o famoso, BARATO QUE SAI CARO.

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