Médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) prometem suspender hoje a realização de consultas e exames em pelo menos 21 Estados e organizar manifestações. Em São Paulo, apenas algumas unidades de saúde devem parar ao longo do dia. Os atendimentos dos casos de emergência e urgência serão mantidos no País.
O protesto, coordenado por representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), será realizado contra as condições de trabalho e a baixa remuneração desses profissionais. Na conta dos organizadores, a adesão à paralisação deve mobilizar 100 mil. A suspensão do atendimento em toda a rede deve ocorrer no Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí. Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe. No Estado de São Paulo, a paralisação não afetará todas as unidades do SUS. No entanto, não haverá atendimento nos hospitais Emílio Ribas, Servidor Público Estadual e das Clínicas de Ribeirão Preto. Na manhã de hoje, está previsto o lançamento, na capital paulista, do Movimento Saúde e Cidadania em Defesa do SUS, que deve reunir a Associação Paulista de Medicina (APM), Associação Médica Brasileira, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras entidades. Em Santa Catarina, a paralisação deve durar apenas uma hora, enquanto no Piauí se estenderá por três dias. Em Salvador (BA), cerca de 200 instituições de saúde particulares, integrantes da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb), vão interromper os serviços até o dia 31.
No Distrito Federal, em Mato Grosso do Sul, no Paraná, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins haverá manifestações e protestos públicos, mas a rede funcionará normalmente.
Fonte: Diário do Grande ABC
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